Local da história: Barra do Una da Juréia em Peruibe
Data da história: 21 de Abril de 2015 (nos 4 dias do feriado de Tiradentes)
Enviada por: Marujo Cardoso
Após conferir e colocar na mochila todos os itens pelo check list, desci as escadarias do 3º andar do meu apartamento rumo a parada de ônibus para Peruíbe. Eu peguei o ônibus no horário previsto, chegando em Peruíbe 2:30hs após, rumei para o terminal de ônibus que faz o percurso de Barra do Una de Peruíbe na região da Juréia, ao qual chegou as 13:00hs.Depois de 2:30 hs na Serra do Peruíbe, que é chamada erroneamente de Serra do Guaraú, cheguei ao meu destino.
Apresentei-me ao Sr. João, proprietário do Camping da Juréia, para a solicitar um espaço para montar a minha barraca, ao qual fui atendido prontamente, já que o camping dispunha de muitas áreas não reservadas. Ao decorrer dos dias, entre diversos passeios e retornando ao entardecer cansado das caminhadas em trilhas nos costões rochosos.

Preparei o jantar que consistia de sopão com adição de 1 sachê de seleta de legumes, com pão de forma e laranjas compradas em um mercado próximo da rodoviária de Peruíbe. Após o jantar, tirei algumas fotos noturnas da barraca, fechei a tela mosquiteira, e fui dormir.
Acordei com os trovões e os clarões dos relâmpagos refletidos nos tecidos da barraca, olhei no relógio do celular, são 00:00hs …levantei peguei um lanterna de mão e a bússola, e fui em direção da restinga adjacentes a praia, para ver a poderosa e grandiosa força desta obra de arte na natureza, após as medições das condenadas da direção deste poderoso fenômeno da natureza, verifiquei os espeques da barraca, estiquei os tirantes e voltei para a barraca para dormir, pois estimava que a tempestade iria atingir o camping lá pelas 4:00hs da manhã.
Minha previsão falhou pois 3:00hs da manhã acordei novamente com o trovão, relâmpagos, e os poderosos ventos que em rajadas uniam-se em um coro orquestral. Dentro da barraca, cujas varetas se envergavam em sincronia com a maestria do vento em rajadas, pois os 25 minutos de caos pareciam uma etern idade. Assim como veio ela se foi, deixando uma breve pausa em que aproveitei para ver a avaria ocasionado nas barracas dos campistas, já que muitos trazem gazebos, e ainda fecham com plásticos suas laterais para se protegerem de sol, chuva ou vento assim criando uma maior resistência a ele, barracas de camping em verão que são inadequadas para tempos chuvosos.

Encontrei pessoas em pânico escondidas no salão da lanchonete e nas áreas dos tanques e banheiros, cuja barraca foi totalmente inundadas e destruídas pelo vento. Muitos deles foram convidadas por outros campistas para dormir em suas barracas, que infelizmente não pude fazer, pois a minha só cabe uma pessoa mais os equipamentos. O sol se apresentou nesta manhã esparramando os seus raios sobre o gramado do camping, como se nada tivesse acontecido. Fiz o meu desjejum, com pão de forma, patê de presunto, achocolatado com leite em pó. Muitos colocaram os seus pertences para secar ao sol, outros juntaram seus pertences e partiram, e ficamos por muitas horas comentando o fato acontecido.
Espero que estas pessoas que passaram por este incidente da natureza, que por sua inexperiência e falta de conhecimento, não fiquem refratário, e nem temerário a natureza, pois ela é linda poderosa e soberana.

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